Camilo Solano nasceu em 1989 na pequenina cidade de São Manuel. No dia de seu nascimento, fazia um temporal que há muito tempo não se via. Eram as águas de março fechando o verão. Nasceu chorando afinado, dizem. Por ter um pai músico e uma mãe que cantava canções do Caetano para sua própria barriga, a criança nasceu rodeada de muita arte. A vida só fez sentido um ano e meio depois quando chegava seu irmão Aldo, melhor amigo e companheiro das brincadeiras e hoje de profissão. Os dois cresceram desenhando e nunca pararam.
Com um olhar sempre muito atento ao mundo ao seu redor e às histórias que seus pais contavam, foi pegando gosto por contar as suas próprias histórias do seu jeito, com seu desenho próprio.
Fez faculdade de Design na UNESP em Bauru e seu trabalho de conclusão foi sua primeira HQ, “Inspiração” em 2013. Depois lançou “Onde eu tavo?” e logo em seguida fez “Captar” com Thobias Daneluz.
Publicou também de maneira independente “Desengano” que teve o prefácio feito por Robert Crumb. Com seu irmão, publicou a HQ “Badida”, baseada em um amigo da cidade pequenina. Produziu a pequena, porém poderosa “Solzinho” em 2016.
Seu primeiro trabalho com editora foi “Semilunar”, que foi contemplado pelo Proac e saiu pela Balão Editorial. Com esse título foi finalista do prêmio Jabuti.
Lançou independente o fanzine “Re-exista” e em 2019 publicou “O Fio do Vento” com a Editora Veneta.
Sua paixão por desenho e pela escrita é o que o move. Conhecer pessoas através do seu trabalho é o que faz tudo valer a pena.
Observa o mundo acontecendo ao seu redor e traz essa inspiração para suas obras.
Ama música e aproveita para citar Lenine: “Sou feito de raiz e antena”.